CRISTIEmarie é o pseudônimo de Cristina Maria Golhiardi Malachias para literatura de ficção. Cristina é natural de São Bernardo do Campo e atualmente mora na cidade de São Paulo com o marido e seus dois filhos. Formou-se em matemática com ênfase em processamento de dados, curso equivalente a ciência da computação, e pós-graduou-se em gestão de tecnologia da informação. Atua nessa área desde então. 

 

A conexão com a arte despontou na infância: era uma criança fascinada por narrativas e por imagens. Mas a adolescente mais fascinada por matemática optou pela computação, e as companhias ilustres como a de Monteiro Lobato e a de Hans Christian Andersen não conseguiram suavizar as marcas deixadas pela formação em exatas. Ao terminar a faculdade, Cristina passou por uma fase extremamente racional e apenas anos depois, com a chegada da maternidade, conseguiu reatar com a literatura de ficção. A partir deste ponto, lia de tudo um pouco, e muitos livros apenas para conferir tendências. A leitura silenciosamente foi ensinando Cristina a escrever, com o reforço dos cursos que a sua curiosidade a incitou a fazer: escrita de livros, roteiro de cinema, desenho artístico, desenho publicitário, ilustração, animação...   

 

Pela facilidade de escrita, o que não é muito comum em exatas, Cristina foi convidada a liderar a área de propostas e criar um repositório de modelos de conteúdos reutilizáveis. Acompanhou de perto a dificuldade que os times técnicos encontravam para traduzir a solução técnica em benefícios, a fim de que pudesse ser consumida por não-técnicos, os potenciais avaliadores da proposta de serviços em tecnologia. Decidiu cursar uma especialização em comunicação para adquirir um conhecimento mais estruturado que a ajudaria a lidar com aquela situação. Após entregar a monografia de conclusão do curso sobre narrativas do conhecimento, em que a comunicação foi estudada como mediadora do aprendizado organizacional, Cristina percebeu que a sua curiosidade em vez de diminuir, havia aumentado. 

 

Estava inclinada a fazer um mestrado, entretanto, para valer a pena o tempo a ser investido, o tema teria que ser relevante não apenas para a sua área de atuação profissional, abrindo a possibilidade de prestar consultoria e ministrar aulas em gestão do conhecimento; mas também para outra área de atuação que começava a se figurar como profissional:  narrativas, abarcando o universo encantado das histórias. Precisava conciliar ambos os interesses, juntar os mundos. Em uma conversa com um amigo surgiu a ideia: explorar o conhecimento incorporado na saga de Alice. O autor, Lutwidge Dodgson, era matemático como Cristina Maria Golhiardi Malachias; O autor, Lewis Carroll, era escritor como CRISTIEmarie.   E assim Cristina concluiu seu mestrado explorando as funções narrativas organizacionais, e Alice foi um dos casos de uso analisados na função "Compartilhar Conhecimento". De matemática, lógico. 

 

 

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